terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Mais um poema do meu amigo GIL

Arrasto-me pela vida
Servil, ignóbil e cansado!
Meus dias sempre iguais,
Repetitivos, improdutivos...
Aridez que se expande
Deserto que conquista
Verdes prados, férteis campos
Aridez... tanta aridez...
Nada produzo, nada construo,
E raras vezes
Como que por milagre
Por milagre e de cabeça bem cheia,
Consigo de minha alma cansada,
De minha alma vazia
Arrancar, espremer a muito custo
Com lágrimas suor e sangue
Um qualquer lamento triste
   Que lanço no papel amigo...

É isto, toda uma vida.....

By Gil

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