quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Para ti, Anjo!

Preciso mesmo de te dizer algumas coisas, prima. Partiste tão depressa, deixaste tanta mágoa, um tão grande vazio! E agora, onde andas? O Anjo ganhou as suas asas, queria tanto saber se estás bem agora, se estás feliz, se... Se sabes a falta que fazes, se sabes que eras única e insubstituível, se tens consciência da necessidade que tenho de te ouvir, do teu riso, dos teus "apartes", da tua mão (tão fresca) na minha a confortar-me mesmo quando era suposto ser eu a confortar-te a ti! Passam diante dos meus olhos recordações da (nossa) infância, tantas brincadeiras, tanta cumplicidade... Era suposto divagarmos juntas daqui a muitos anos e rirmo-nos ainda das nossas travessuras... tantas lembranças, tanta vida... tão pouca vida! Tenho saudades tuas, não sei como lidar com o facto de já não estares cá! Como??? Gostava tanto de saber onde estás... como estás!!!!
Até sempre, Anjo!