quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
Anjo, fazes-me falta!
prima, já partiste há quase 1 ano e todos os dias me fazes falta. é difícil saber que não estás cá, saber que por esta altura do ano já andarias na azáfama do costume, com as tuas "coisas" natalícias muito próprias, e tudo e tudo e tudo, como tu dirias... fazes tanta falta, tanta...
domingo, 31 de julho de 2011
Prima
Embora não venha aqui muitas vezes, lembro-me de ti todos os dias, prima. Fazes-me tanta falta...
sexta-feira, 3 de junho de 2011
Prima, todos os dias penso em ti!
No tempo em que festejavam o dia dos meus anos,
Eu era feliz e ninguém estava morto.
Na casa antiga, até eu fazer anos era uma tradição de há séculos,
E a alegria de todos, e a minha, estava certa com uma religião qualquer.
No tempo em que festejavam o dia dos meus anos,
Eu tinha a grande saúde de não perceber coisa nenhuma,
De ser inteligente para entre a família,
E de não ter as esperanças que os outros tinham por mim.
Quando vim a ter esperanças, já não sabia ter esperanças.
Quando vim a.olhar para a vida, perdera o sentido da vida.
Sim, o que fui de suposto a mim mesmo,
O que fui de coração e parentesco.
O que fui de serões de meia-província,
O que fui de amarem-me e eu ser menino,
O que fui — ai, meu Deus!, o que só hoje sei que fui...
A que distância!...
(Nem o acho... )
O tempo em que festejavam o dia dos meus anos!
O que eu sou hoje é como a humidade no corredor do fim da casa,
Pondo grelado nas paredes...
O que eu sou hoje (e a casa dos que me amaram treme através das minhas lágrimas),
O que eu sou hoje é terem vendido a casa,
É terem morrido todos,
É estar eu sobrevivente a mim-mesmo como um fósforo frio...
No tempo em que festejavam o dia dos meus anos ...
Que meu amor, como uma pessoa, esse tempo!
Desejo físico da alma de se encontrar ali outra vez,
Por uma viagem metafísica e carnal,
Com uma dualidade de eu para mim...
Comer o passado como pão de fome, sem tempo de manteiga nos dentes!
Vejo tudo outra vez com uma nitidez que me cega para o que há aqui...
A mesa posta com mais lugares, com melhores desenhos na loiça, com mais copos,
O aparador com muitas coisas — doces, frutas, o resto na sombra debaixo do alçado,
As tias velhas, os primos diferentes, e tudo era por minha causa,
No tempo em que festejavam o dia dos meus anos. . .
Pára, meu coração!
Não penses! Deixa o pensar na cabeça!
Ó meu Deus, meu Deus, meu Deus!
Hoje já não faço anos.
Duro.
Somam-se-me dias.
Serei velho quando o for.
Mais nada.
Raiva de não ter trazido o passado roubado na algibeira! ...
O tempo em que festejavam o dia dos meus anos!...
Eu era feliz e ninguém estava morto.
Na casa antiga, até eu fazer anos era uma tradição de há séculos,
E a alegria de todos, e a minha, estava certa com uma religião qualquer.
No tempo em que festejavam o dia dos meus anos,
Eu tinha a grande saúde de não perceber coisa nenhuma,
De ser inteligente para entre a família,
E de não ter as esperanças que os outros tinham por mim.
Quando vim a ter esperanças, já não sabia ter esperanças.
Quando vim a.olhar para a vida, perdera o sentido da vida.
Sim, o que fui de suposto a mim mesmo,
O que fui de coração e parentesco.
O que fui de serões de meia-província,
O que fui de amarem-me e eu ser menino,
O que fui — ai, meu Deus!, o que só hoje sei que fui...
A que distância!...
(Nem o acho... )
O tempo em que festejavam o dia dos meus anos!
O que eu sou hoje é como a humidade no corredor do fim da casa,
Pondo grelado nas paredes...
O que eu sou hoje (e a casa dos que me amaram treme através das minhas lágrimas),
O que eu sou hoje é terem vendido a casa,
É terem morrido todos,
É estar eu sobrevivente a mim-mesmo como um fósforo frio...
No tempo em que festejavam o dia dos meus anos ...
Que meu amor, como uma pessoa, esse tempo!
Desejo físico da alma de se encontrar ali outra vez,
Por uma viagem metafísica e carnal,
Com uma dualidade de eu para mim...
Comer o passado como pão de fome, sem tempo de manteiga nos dentes!
Vejo tudo outra vez com uma nitidez que me cega para o que há aqui...
A mesa posta com mais lugares, com melhores desenhos na loiça, com mais copos,
O aparador com muitas coisas — doces, frutas, o resto na sombra debaixo do alçado,
As tias velhas, os primos diferentes, e tudo era por minha causa,
No tempo em que festejavam o dia dos meus anos. . .
Pára, meu coração!
Não penses! Deixa o pensar na cabeça!
Ó meu Deus, meu Deus, meu Deus!
Hoje já não faço anos.
Duro.
Somam-se-me dias.
Serei velho quando o for.
Mais nada.
Raiva de não ter trazido o passado roubado na algibeira! ...
O tempo em que festejavam o dia dos meus anos!...
sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011
Cilinha
Parece ke ouço o teu riso maroto, as tuas frases sempre prontas para toda e qq ocasião, tinhas sempre um provérbio à medida, uma palavra certa, sempre sempre... ... ... ... como é ke desapareceste assim? como é ke continua a haver mundo sem eu te ver nele? ... não sei, não sei, prima.... Anjo, onde andas agora?
terça-feira, 1 de fevereiro de 2011
Anjo
Não tive oportunidade de me despedir, não vi o teu olhar, não senti a tua mão na minha a tranquilizar-me, como que a dizer: "não te preocupes comigo, tá tudo bem!", como se estivesse mesmo bem, como se não fosses partir e eu nunca mais te visse... irias sorrir para mim e apertar a minha mão... iríamos perpassar numa fracção de segundos momentos das nossas infâncias, adolescência, das nossas vidas... tantas memórias, tão pouco no fim de contas... passou tudo tão rápido... como te foste assim embora? ainda ouço a tua voz, a tua maneira tão própria de cuidar de tudo e todos, lembras-te qd ficaste em casa para cuidar de mim só pq eu estava com enxaquecas? e levaste-me uma canjinha como só tu sabias fazer, com tanto amor e carinho que até parecia do outro mundo... só tu, Anjo, só tu...
quinta-feira, 13 de janeiro de 2011
Para ti, Anjo!
Preciso mesmo de te dizer algumas coisas, prima. Partiste tão depressa, deixaste tanta mágoa, um tão grande vazio! E agora, onde andas? O Anjo ganhou as suas asas, queria tanto saber se estás bem agora, se estás feliz, se... Se sabes a falta que fazes, se sabes que eras única e insubstituível, se tens consciência da necessidade que tenho de te ouvir, do teu riso, dos teus "apartes", da tua mão (tão fresca) na minha a confortar-me mesmo quando era suposto ser eu a confortar-te a ti! Passam diante dos meus olhos recordações da (nossa) infância, tantas brincadeiras, tanta cumplicidade... Era suposto divagarmos juntas daqui a muitos anos e rirmo-nos ainda das nossas travessuras... tantas lembranças, tanta vida... tão pouca vida! Tenho saudades tuas, não sei como lidar com o facto de já não estares cá! Como??? Gostava tanto de saber onde estás... como estás!!!!
Até sempre, Anjo!
Até sempre, Anjo!
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